Como já se esperava, Diana Taurasi, da Universidade de Connecticut, foi a primeira selecionada no Draft 2004 e irá para o Phoenix Mercury. Alana Beard, da Universidade de Duke, foi escolhida pelo Washington Mystics, time da brasileira Helen Luz, enquanto Nicole Powell, da Universidade de Stanford, foi para o Charlotte Sting. O Minnesota Lynx bem que tentou, mas não conseguiu realizar a tão sonhada troca com Connecticut que lhe possibilitaria escolher a heroína local Lindsay Whalen. Sendo assim, Whalen foi para o Sun e o Lynx teve que se contentar em reforçar o garrafão com as boas pivôs Vanessa Hayden e Nicole Ohlde. O New York Liberty confirmou boatos de que não iria selecionar uma jogadora alta para dar uma folga para a ala-pivô Tari Phillips e ficou com o bom prospecto Shameka Christon. Para muitos, Christon é a reencarnação de Sheryl Swoopes (isso se ela estivesse morta). A maior surpresa veio com as últimas escolhas. Phoenix, depois de ter selecionado a armadora Chandi Jones a quem muitos consideravam a mais talentosa desta classe, a trocou pela ala Shereka Wright, selecionada pelo Detroit Shock com a última escolha da primeira rodada. Rebekkah Brunson, da Universidade de Georgetown (que para muitos era a melhor ala-pivô da classe) caiu, e muito, sendo selecionada com a décima escolha justamente pelo time que menos precisava de ajuda no garrafão, o Sacramento Monarchs da super pivô Yolanda Griffith. As especulações de que o Monarchs vai trocar uma jogadora não são poucas. Para finalizar, o que realmente espantou foi Kelly Mazzante, que foi escolhida para o Primeiro Time das melhores jogadoras universitárias de 2004 e não foi sequer lembrada na primeira rodada. De um modo geral, todos os times se reforçaram com o draft e a tão falada paridade parece mesmo que vai sair do papel assim que os jogos começarem. Eu até que fui bem com o meu draft de brincadeira. Apenas o New York Liberty e o Indiana Fever, com uma escolha estapafúrdia, diga-se de passagem, me quebraram as pernas. No mais, mais acertos que erros.